FIGHT PAVILION -



























Manequim de Beição e o show no Fight Pavilion sexta-feira, 22 de julho de 2011 - 07:38:01

Por Marcelo Barone
Fotos divulgação

O Fight Pavilion apresentou novidades aos visitantes, que foram até a feira, no Píer Mauá, entre os dias 14 e 16 deste mês. Uma delas estava no estande da Rip Dorey, logo na entrada do local. Um manequim em tamanho natural, visivelmente mais forte que o normal, em posição de luta e vestido com a roupa da marca. Na realidade, o boneco, lançado na feira, é uma réplica do atleta Luis Beição, feito com as medidas do corpo do lutador, que é patrocinado pela marca.

Criador da Rip Dorey e idealizador do manequim, João Luiz Barbuto, o Joãozinho, explicou à reportagem da TATAME como surgiu essa inovação.

“Fechei com uma rede de lojas, a Aldeia dos Ventos. Resolvemos montar uma vitrine, dentro dessas lojas, exclusiva da Rip Dorey. Mas a gente colocava uma roupa de lutador em um manequim magrelo, de surfe, e eu propus para o dono dessa rede de lojas fazermos um manequim mais forte... Procuramos pelo Brasil inteiro e ninguém tinha esse boneco. Resultado: teríamos que produzir. Chamamos uma empresa líder nesse segmento de manequins e fizemos a proposta. Só que não adiantava alguém que não é da luta fazer um boneco de luta. Qual foi a ideia? ‘Escanear’ um atleta. Depois de analisar vários lutadores, escolheram o Luis Beição. Ele foi ‘escaneado’ e tiramos todas as suas medidas”, explica, satisfeito.

“Foi um projeto demorado, cansativo, mas depois de dois meses o boneco foi parar na feira. Virou sensação, tirou mais foto que muito atleta. Dezenas de lojistas procuraram o fabricante do manequim, que falou que nem sabe se vai conseguir entregar, de tanto boneco que ele vendeu”, disse Joãozinho, que agradeceu a paciência do seu lutador.

De fato, Beição teve bastante trabalho. Precisou viajar algumas vezes para São Paulo, onde ficava horas na mesma posição para que fosse fotografado. Após tanto “sofrimento”, o casca-grossa aprovou o resultado final. “Ele está um pouquinho maior porque agora eu estou de dieta, então é só essa a diferença (risos). Eu fiquei feliz porque o João ficou feliz. Para mim, já valeu a pena muito”, disse, contando o que passou. “Eu tinha que fazer a posição e ficar com o escultor parado. Aí mudava a posição, angulação, mas tudo meio que parado, estático. O pessoal tirava foto e fazia algumas coisas, algumas posições um pouco chatas, que eu tinha que ficar bastante tempo”.


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